sexta-feira, 29 de março de 2013

Nossas escolhas, seus limites e repercurssões

Quando nascemos, já encontramos prontos valores, normas, costumes e práticas sociais, não temos como interferir nem como fugir das regras já estabelecidas, as pessoas falam a mesma língua, são julgadas por determinadas leis comuns, usam a mesma moeda, além de ter uma história e alguns hábitos comuns, o que lhes dá um sentimento de pertencer a determinado grupo.
O fundamental é entender que o individual (o que é de cada um), e o comum (o que é compartilhado por todos) não estão separados; formam uma relação que se constitui conforme reagimos ás situações que enfrentamos no dia a dia.
Isso tudo é fruto das relações sociais. E é justamente nesse processo que construímos a sociedade em que vivemos. Se as circunstâncias formam os indivíduos, estes também criam as circunstâncias.
As decisões que tomamos, em nossas relações com outras pessoas, têm ligação com decisões que já foram tomadas, muitas vezes, o cidadão não sabe como tais escolhas foram feitas, tampouco quais os interesses de quem as fez.
Assim os indivíduo está de alguma maneira condicionados por decisões e escolhas que ocorrem fora de seu alcance, em outros níveis da sociedade, as decisões que a pessoa toma a conduzem a diferentes direções na vida. Seja qual for, a decisão seguida sempre será resultado das decisões do indivíduo.

De acordo com Norbert Elias "Desde o nascimento, estamos presos às relações que foram estabelecidas antes de nós e que existem e se estruturam durante nossas vidas."